Antes de mais uma noite mal dormida, deitada na cama, fechei
os olhos e rezei. Pedi pra o que quer que fosse capaz de me ouvir, supliquei.
Implorei por um susto, um choque da cafeteira elétrica de manhã, um prato que
se quebrasse sem querer. Um tombo na rua
de alguém que me fizesse rir, ou um tombo meu que me fizesse chorar. Fui mais
longe e pedi por um abraço inesperado, por um olhar que se cruzasse com o meu e
sorrisse por um instante. Pedi por algo que me fizesse mexer por dentro, pra
ter certeza de que não está vazio por lá.
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